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Polícia diz que não houve crime em caso de bebê entregue para casal

Recém-nascido de apenas 17 dias foi resgatado pelo Conselho, em Goiás — Foto: Reprodução/Instagram de Rondinelly Ná
Recém-nascido de apenas 17 dias foi resgatado pelo Conselho, em Goiás — Foto: Reprodução/Instagram de Rondinelly Ná

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o bebê que foi doado pela mãe a um casal, em Goiânia. De acordo com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), não houve crime na doação, que havia sido registrada em cartório pelas partes.


O g1 tentou entrar em contato com a defesa da mãe biológica da criança para saber como ocorrerá a disputa pela guarda após a conclusão do inquérito, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A defesa do casal não foi localizada.


A investigação foi concluída na terça-feira (16). Ainda segundo a polícia, a doação aconteceu de forma livre e consciente pela mãe biológica da criança, a um casal disposto a cuidar do bebê.


Mesmo com a conclusão, a instituição destacou que o recém-nascido, que foi resgatado pelo Conselho Tutelar, continua em acolhimento institucional enquanto aguarda decisão da Vara da Infância para saber se a criança será entregue novamente ao casal ou encaminhada para adoção.


'Quero justiça e o meu filho de volta'


Em entrevista à TV Anhanguera, a mãe biológica da criança, que não quis ser identificada, contou que gostaria de ter o filho de volta. Segundo a Polícia Civil, ela foi a responsável por procurar a delegacia para que o caso fosse investigado como subtração de incapaz.


De acordo com a advogada da mãe, Kesia Oliveira, os valores gastos pelas duas mulheres que estavam com a guarda do bebê seriam para ajudar em despesas de consultas, exames e parto. Ainda segundo a advogada, nunca existiu hipótese sobre a venda do bebê.


Kesia afirmou que a mãe do recém-nascido achou que as mulheres iriam ajudar e possivelmente ser madrinhas do bebê.


"Iam ter relações como parentes de fato, amigas, madrinhas", afirmou.


O recém-nascido foi resgatado com apenas 17 dias pelo Conselho Tutelar após o órgão tomar conhecimento de um possível esquema irregular de adoção, em Goiânia, em novembro.


Na época, o conselheiro Rondinelly Ná afirmou ao g1 que o próprio casal que adotou a criança havia registrado um boletim de ocorrência após a mãe biológica se arrepender de ter entregue o bebê.


Ele contou que após entregar a criança, a mãe teria demonstrado arrependimento, passando a ameaçar o casal dizendo que denunciaria elas por sequestro, também registrando um boletim na DPCA as duas mulheres que adotaram a criança.


Do g1 Goiás.

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