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Gritos e Sangue: Coveiro descobre que a mulher no túmulo estava viva.


Uma mulher de 36 anos foi resgatada de dentro de um túmulo no cemitério municipal de Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais. Coveiros que trabalham no local acionaram a Polícia Militar nesta terça-feira após terem encontrado o sepulcro fechado com tijolo, cimento fresco e sinais de sangue. Quando chegaram ao local, os militares ouviram pedidos de socorro vindos do túmulo.


A mulher encontrada viva emparedada dentro de um túmulo no Cemitério Municipal de Visconde do Rio Branco foi 'enterrada viva' por vingança, segundo o delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, Diego Candian Alves. Coveiros que trabalham no local acionaram a Polícia Militar na manhã desta terça-feira após terem encontrado o sepulcro fechado com tijolo, cimento fresco e sinais de sangue.


— A motivação seria vingança em relação a desacerto quanto a armas de fogo. Ela apontou dois suspeitos, os quais foram devidamente qualificados pela Polícia Civil. Neste momento, tanto a Polícia Civil quanto a Militar encontram-se à procura dos dois autores visando prendê-los em flagrante delito — apontou o delegado responsável pelo caso.


De acordo com a Polícia Militar, a mulher disse ter guardado drogas e armas para a dupla, mas foi roubada antes de encontrá-los. Por isso, afirmou, foi agredida fisicamente e levada ao cemitério. Ela também disse que estava com o marido no momento da abordagem, mas que ele conseguiu fugir — e até o momento não foi localizado. Uma equipe militar foi até a casa dos suspeitos, que ainda não foram encontrados.


Internada no Centro de Tratamento Intensivo no Hospital São João Batista, a vítima de 36 anos tem sinais de desidratação e um corte na região da cabeça, mas encontra-se estável e não corre risco.

Quando chegaram ao local, os militares ouviram pedidos de socorro vindos do túmulo. A lápide, que estava fechada com materiais de alvenaria, foi quebrada pelos policiais. O resgate foi realizado e a mulher foi retirada com ferimentos na cabeça.

— Com a ajuda dos funcionários, (os oficiais) quebraram a lápide e viram que uma mulher tinha sido colocada enterrada viva. Já temos a identificação dos autores — disse o tenente-coronel Santiago.


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e ela foi encaminhada ao Hospital São João Batista. Ainda não está claro quanto tempo a mulher passou dentro do sepulcro. Aos oficiais, a vítima relatou ter sido abordada por duas pessoas encapuzadas.


Por O Globo



 
 

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