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Polícia prende grupo suspeito de roubo, furto e desmanche de veículos, no DF e Goiás

Investigados vendiam peças roubadas em lojas, principalmente de Taguatinga. Ao todo, são cumpridos 12 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão.


A Polícia Civil do Distrito Federal cumpre, nesta terça-feira (13), mandados de prisão contra 12 suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada no furto e roubo de veículos para a venda de peças. A ação ocorre na capital federal e em cidades de Goiás (veja mais abaixo).


Os policiais também cumprem 25 mandados de busca e apreensão. Até as 8h, pelo menos 10 pessoas já haviam sido presas. As investigações começaram no ano passado e, segundo a corporação, o grupo usou violência e armas de fogo para roubar veículos nas regiões de Samambaia e Taguatinga.

Após o crime, os automóveis eram escondidos em galpões espalhados pelo Distrito Federal. Nesses pontos, os veículos eram "rapidamente desmanchados". As peças eram vendidas em estabelecimentos comerciais de propriedade dos chefes do esquema.


Parte do material também era comercializado no Setor H Norte, em Taguatinga, e na Vila Canaã, em Goiânia. A ação, da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), contou com apoio de policiais civis de Goiás.

Os mandados são cumpridos em:


  • Ceilândia (DF)

  • Gama (DF)

  • Samambaia (DF)

  • Águas Lindas (GO)

  • Goiânia (GO)


Ao todo, são 37 mandados judiciais: 10 prisões preventivas, duas prisões temporárias e 25 mandados de busca e apreensão. Cerca de 180 policiais civis participam da operação.

Os presos, segundo a Polícia Civil, serão indiciados por organização criminosa, lavagem de capitais, roubo qualificado, falsidade ideológica e documental e receptação. Somadas, as penas podem superar os 30 anos de prisão.

Atividade 'bem estruturada'

Os policiais informaram ainda que a atividade do grupo "era bem estruturada" e que os criminosos eram divididos em tarefas. Segundo os agentes, para tentar disfarçar o crime, eles utilizavam até uma van escolar para transportar as peças entre os locais de desmanche.

Além disso, ainda havia um suspeito responsável por esconder as armas do grupo. Ele residia em uma chácara "em um local ermo e sem qualquer estrada de ligação". Por isso, os policiais precisaram também usar um helicóptero da corporação para conseguir localizar a propriedade.


Os policiais informaram ainda que, no decorrer da investigação, os agentes encontraram indícios da subtração de "dezenas de veículos". Pelo menos 12 casos diferentes podem ser atribuídos "com precisão" ao grupo investigado.

"Essa identificação permitirá não só a responsabilização criminal por 12 imputações de roubo e receptação, mas também possibilita pedidos de ressarcimento pelas vítimas e eventuais seguradoras que sofreram os prejuízos", informou a Polícia Civil, em nota.

200 mandados cumpridos

A Corpatri informou que, desde 2019, realizou mais de 10 operações para coibir a prática criminosa no Distrito Federal. Nesse período, 200 mandados judiciais, entre prisões preventivas, temporárias e buscas e apreensões foram cumpridos.

Segundo os investigadores, um dos focos dos policiais são lojas localizadas no Setor H Norte, em Taguatinga, ponto conhecido pela venda ilegal peças de veículos.

Os investigadores afirmam que parte dos estabelecimentos não tem autorização de funcionamento. "Desde 2019, temos categoricamente demonstrado que o descontrole no setor de revenda de autopeças usadas é um forte estimulador de significativa parcela dos roubos e furtos de veículos no DF", informou um dos delegados à frente do caso, Erick Sallum.


Por: Portal Forte News* Com informações do TV Globo e G1 DF




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