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Mulher e filha são presas suspeitas de torturar enteada de 8 anos



Segundo a polícia, criança morava junto com o pai, que não tinha conhecimento do crime. Caso foi denunciado pela escola ao Conselho Tutelar quando professores perceberam hematomas.

Uma mulher de 35 anos e a filha dela, de 18, foram presas nesta sexta-feira (3), suspeitas de torturar uma criança de 8 anos de idade, filha de um relacionamento anterior do marido dela. O caso aconteceu em Monte Alegre de Goiás, no nordeste goiano. De acordo com a Polícia Civil, a criança morava junto com o pai, que não tinha conhecimento do crime, a madrasta e a filha dela na zona rural.

A madrasta e a filha dela responderão pelo crime de tortura. Por não terem tido os nomes divulgados, o g1 e o Popular não localizaram a defesa das envolvidas até a última atualização desta reportagem.

De acordo com Jiovane Policena, delegado à frente do caso, a polícia começou a investigar a situação depois que professores da escola em que a criança estuda notaram que ela estava apresentando um "comportamento estranho". Além disso, os educadores perceberam que a menina só ia para a escola usando roupas de manga longa, porque estava com muitos hematomas no corpo.


Segundo o relato policial, os professores conversaram com a criança, que relatou a eles que os hematomas seriam provocados pela madrasta dela. Na sequência, os professores acionaram o Conselho Tutelar para verificar a situação da criança, que imediatamente foi levada para realizar exames no hospital da cidade.

O delegado detalhou que os exames constataram a gravidade das lesões, motivo pelo qual a menina foi encaminhada para a delegacia, onde foi ouvida por uma psicopedagoga.


“Na delegacia, a criança contou que constantemente era agredida com pedaços de pau, cipó, cano, mangueira, tanto pela madrasta quanto pela filha dela. Em uma ocasião ela chegou a levar um soco no rosto, que foi tão forte que causou sangramento no nariz”, afirmou.


Segundo a Polícia Civil, a família morava junto há cerca de cinco anos e a menina era torturada desde o ano passado.

“A princípio pensávamos que o pai tinha envolvimento, mas, segundo a própria criança, o pai não tinha conhecimento da situação”, destacou o delegado.

Fonte: g1 Goiás..

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