Filho de Talita Torres tem alergia gravíssima e precisa de remédio que é aplicado emergencialmente em casos de crise. Dose custa R$ 1,3 mil
Desde dezembro de 2020, a diarista Talita Souza Torres, 25 anos, tem vivido dias de tensão. O filho dela, Miguel Torres Passos, 6, precisa de um medicamento de alto custo para usar em caso de crises alérgicas. No entanto, ele teve o subsídio do remédio cancelado pelo Governo do Distrito Federal (GDF).
O menino tem alergia gravíssima, chamada APLV, a leite e a proteína animal. Se encostar em qualquer alimento que contenha leite, por exemplo, pode ter uma crise anafilática e morrer.
“Nós recebemos o remédio quando entramos na Justiça. São duas canetas com essa adrenalina injetável (Epinefrina), que vêm de outro país. Cada uma é orçada em dólar, e muito caras. Em casos de crise, precisamos ter em casa para que ele não morra. Porém, o GDF foi contra decisão judicial para o subsídio, e estamos recorrendo via Defensoria Pública, desde dezembro de 2020”, contou a diarista à Grande Angular.
O medicamento custa cerca de R$ 1,3 mil a dose, segundo a última cotação do dólar, de sexta-feira (4/6). O valor equivale a 10 dias de trabalho de Talita. Levando-se em conta apenas dias úteis, a mulher teria que trabalhar metade do mês para pagar por apenas uma caneta, o que torna inviável arcar com as demais despesas cotidianas e a alimentação dos dois filhos.
Respiração alterada
Em março deste ano, Miguel estava brincando com um primo, que comeu iogurte e deixou a tampa perto dele. Ele encostou o braço no líquido e, 20 minutos depois, começou a ter manchas no corpo, alterações na respiração e nos batimentos cardíacos.
“A injeção é para isso. Sem o medicamento, é necessário observar tudo ao redor para que ele não entre em contato com nada que provoque esse tipo de reação. É a única coisa que pode salvar a vida dele”, relatou a mãe.
Miguel foi diagnosticado com a doença em 2019, quando a mãe entrou na Justiça, junto à Defensoria Pública do DF, e conseguiu as canetas. Miguel também faz tratamento no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) devido a uma alergia a ácaros, que afeta diretamente os pulmões.
“Ele toma uma injeção todos os meses para melhorar a qualidade de vida”, contou Talita. Agora, a mãe de Miguel aguarda decisão da Justiça para saber quando conseguirá ter o medicamento em casa para casos de emergência.
Talita recorre contra apelação interposta pelo GDF. O governo contestou sentença judicial da 3ª Vara de Fazenda Pública do DF, que determinou o custeio do fármaco epinefrina (adrenalina autoinjetável) à criança. O processo está no gabinete do desembargador Diaulas Costa Ribeiro.
A reportagem entrou em contato com a Procuradoria Geral do DF (PGDF), mas não havia recebido resposta até a última atualização deste texto. O espaço permanece aberto.
Por: Portal Forte News**Com informações do metropoles
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